Se não fosse pelo tempo que ainda lhe resta, a passagem do Des. Joás de Brito à frente do Tribunal de Justiça pouco ou quase nada significaria para os servidores do judiciário estadual.
Na audiência ocorrida na tarde do dia 28 de junho o presidente deixou claro que não irá cumprir a lei que determina o pagamento da reposição salarial dos servidores.
Desconsiderou os argumentos apresentados pela ASTAJ que justificaria a solução do impasse em relação a matéria, inclusive, o que diz respeito a recomposição do duodécimo do judiciário estadual no montante adicional de 16,8 milhões, conseguidos a partir da liminar concedida pelo Ministro Ricardo Lewandowski (STF).
Em relação a devolução dos valores descontados nos contracheques dos servidores que participaram da paralisação ocorrida no mês de março, o presidente informou que condicionava sua posição a deliberação do CNJ, nos autos do Pedido de Providencia impetrado pela ASTAJ e ASSTJE contra o desconto realizado.
Do resultado da audiência, resta comprovada que a falta de vontade política do presidente, sua arrogância e sua incapacidade técnica-administrativa para superar as adversidades que qualquer gestor mediano enfrenta, formam o perigoso conjunto de elementos que mantém o impasse em relação aos dois pontos.
Diante desse quadro as diretorias da ASTAJ, ASSTJE e SINDOJUS, de forma conjunta, informam que intensificarão a adoção das medidas cabíveis no campo político, administrativo e jurídico para rever a situação.
Outras informações serão veiculadas ao longo dos próximos dias.
João Pessoa, 29 de junho de 2018
José Ivonaldo Batista
Presidente da ASTAJ